Reestruturação da Ambipar: 35 demissões de executivos

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A Ambipar (AMBP3), que se encontra em recuperação judicial, confirmou uma série de eventos críticos relacionados à sua estrutura interna de gestão e governança, fornecendo esclarecimentos aos reguladores do mercado de capitais brasileiro. A confirmação central refere-se ao desligamento de 35 executivos ou diretores e gestores da companhia.

O catalisador para estas demissões foi a identificação, por parte da própria Ambipar, de falhas graves ou falhas graves na execução das melhores práticas de governança e gestão de riscos dentro da companhia. A empresa verificou estas deficiências e as medidas de desligamento foram tomadas como parte de uma resposta corporativa a essas descobertas.

A Ambipar prestou um esclarecimento formal à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre estas notícias, que já haviam sido reportadas pela imprensa. Além disso, a empresa respondeu a um ofício da B3 (Bolsa de Valores). O ofício da B3 solicitava especificamente esclarecimentos da Ambipar sobre sua governança, controles internos e gestão de riscos, especialmente após terem circulado notícias sobre demissões de diretores que ocorreram antes de um pedido de tutela cautelar.

O número exato de funcionários desligados foi de 35, consistindo em diretores e gestores. A Ambipar fez questão de vincular essas falhas e demissões a um indivíduo específico: o ex-CFO, João Daniel Piran de Arruda (também referido como João Arruda).

As decisões relativas às falhas graves encontradas nas áreas de governança, controles internos e gestão de riscos estavam sob a responsabilidade do ex-CFO, João Daniel Piran de Arruda. Consequentemente, a estrutura organizacional envolvida foi desmobilizada. A Ambipar informou que os 35 executivos dispensados estavam subordinados ao ex-diretor-financeiro João Arruda.

A companhia justificou as ações como parte de seu sistema de controle e correção de deficiências. A meta subjacente a essa vasta reestruturação de pessoal é tornar a estrutura de governança da Ambipar mais “enxuta e eficiente”.

Em comunicado ao mercado e aos reguladores, a Ambipar detalhou que está ativamente estudando e implementando mudanças em sua estrutura de governança. A previsão para a conclusão destas mudanças é até fevereiro de 2026. Como parte desse processo, a companhia chegou a divulgar um rascunho de organograma.

A confirmação das demissões e das falhas graves subjacentes foi noticiada pelo site de negócios do Valor Econômico, o Pipeline, no final de setembro, sendo posteriormente confirmada pela Ambipar em dezembro. Esta comunicação foi necessária devido ao intenso escrutínio regulatório e midiático sobre as práticas de governança da empresa, especialmente dada a sua condição de recuperação judicial.

Portanto, o resumo da situação é que a Ambipar, em meio à recuperação judicial, identificou falhas graves na execução das melhores práticas de governança e gestão de riscos. Essas falhas se concentravam em áreas sob a responsabilidade do ex-CFO João Daniel Piran de Arruda. A resposta imediata da companhia foi o desligamento de 35 diretores e gestores que estavam subordinados a Arruda. Essas demissões representam uma medida de controle e correção de deficiências e marcam o início de uma reestruturação mais ampla, que visa uma estrutura de governança mais “enxuta e eficiente” e tem conclusão prevista para fevereiro de 2026.

Uma Nova Fase para a Ambipar

A Ambipar (AMB3) está atravessando um momento crítico em sua trajetória, especialmente sob a condição de recuperação judicial. Recentemente, a companhia confirmou a demissão de 35 executivos e gestores, uma decisão que surge da identificação de falhas significativas em sua governança e gestão de riscos.

Falhas de Governança Identificadas

Essas falhas foram reconhecidas pela própria Ambipar, o que levou a empresa a reassumir o controle de sua estrutura de gestão. As demissões envolvem diretores que estavam sob a supervisão do ex-CFO, João Daniel Piran de Arruda, um aspecto que a empresa enfatizou em seus relatos aos reguladores. Segundo revelações recentes, essas medidas visam garantir que a companhia retome as melhores práticas de governança e gestão de riscos.

Um Futuro Promissor

Com a previsão de que a reestruturação seja concluída até fevereiro de 2026, a Ambipar planeja implementar mudanças que tornarão sua estrutura organizacional mais eficiente. A empresa também divulgou um organograma preliminar, sinalizando seu compromisso com a transparência durante este período de intensa atenção regulatória e midiática. O caminho à frente é focado em consolidar um sistema de governança que previna futuras falhas e assuma a responsabilidade pela confiança do mercado.

Outras matérias podem ser lidas em:

Matéria do valor.globo

Matéria do InfoMoney